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terça-feira, 1 de outubro de 2013

Curso de Libras/2011 - Trabalho realizado com os alunos do CEJA Ariosto da Riva de Alta Floresta/MT.





CÉLIA REGINA PAGGI MELGAREJO BERLANDA

















LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais



















Alta Floresta/MT
2011

CÉLIA REGINA PAGGI MELGAREJO BERLANDA

















LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais
 




Projeto “Diversidades e Trabalho”- Descrição
de aulas desenvolvidas e  a orientadora do
Curso de Libras ofertado pela Secretaria de
Educação do Município de Alta Floresta/MT,                                                                                                                                                                                                                                    como parte da  avaliação do  Curso  .

 
 


Projeto “Diversidades e Trabalho”- Relatório sobre o curso apresentado à orientadora do Curso de Libras ofertado pela Secretaria de Educação do Município de Alta Floresta/MT, como parte da avaliação do Curso.


Orientadora: Profª  Rosangela








Alta Floresta – MT
2011

Relatório sobre o curso de LIBRAS



Segundo o artigo I da Declaração Universal dos Direitos Humanos todos os seres humanos nascem livres e são iguais em dignidade e direitos. Sabemos que temos nossos deveres também, portanto quando a pessoa se conscientiza quanto aos  dois lados da situação sabe que tudo que queremos devemos correr atrás e não podemos esperar jamais que as coisas aconteçam sem nossa colaboração.
O curso de LIBRAS promovido pela Secretaria de Educação do Município de Alta Floresta é exemplo de constante busca por parte dos educadores que realmente estão interessados em auxiliar seus alunos, pois a aquisição de novos conhecimentos se faz necessária no meio em que vivemos. O auxílio da Professora Rosangela e de seus alunos do CEEDA nos fortaleceu bastante, pois a teoria é necessária, mas a prática nos encoraja e enriquece.
Os exercícios, vídeos e material didático fizeram com que tivéssemos mais segurança de lançar o trabalho em sala de aula, pois os alunos ficaram curiosos e o aluno surdo ao se passar por professor se sentiu mais realizado, pois a inclusão se faz presente na prática diária, onde a cada exercício realizado todas as partes saíram fortalecidas e satisfeitas com o resultado.
Creio que essa formação não deve parar e que a cada ano seja oportunizada a abertura de mais grupos de estudo, pois só assim poderemos falar que a inclusão está acontecendo realmente e que as boas ideias estão saindo do papel e indo de encontro a quem realmente precisa.
Durante a realização da Declaração Mundial sobre Educação(1990) o foco foi a deficiência no ensino atual, já a Declaração de Salamanca (1994) abordou a educação inclusiva e incentivou a educação especial em sua totalidade, sua inserção nos programas educacionais A Convenção Interamericana(1999) se preocupou com os direitos que os portadores de deficiência tem, que são direitos iguais a todos os seres humanos. Na Declaração de Montreal(2001) abordou a necessidade do desenho inclusivo, sua incorporação nos currículos dos programas educacionais e a importância do treinamento/capacitação.
No decreto nº 3.956(2001) foi promulgada a Convenção Interamericana que veio a vigorar no país a partir do dia 14/09/2001 e foi fundamental, pois distribuiu tarefas aos Estados, foi criado então um documento que esclareceu o que é deficiência, percepções de deficiências, direitos, critérios de interdição de portadores de deficiência, etc...
Pretendo continuar o curso a partir de 2012, pois o mesmo contribuiu muito para a melhora de minha atuação em sala. Espero que nosso Secretário de Educação continue voltando seu olhar para os menos favorecidos/discriminados, valorizando e aprimorando assim o trabalho dos educadores, permitindo que atuem tendo uma formação constante. Sabemos que devemos fazer a nossa parte da melhor maneira possível, mas quando encontramos apoio tudo torna-se mais produtivo e prazeroso.



 










ANEXOS


 

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Sites de pesquisa sobre educação inclusiva



Enderços de sites de educ. especial/inclusiva:


www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/​418-2.pdf · Arquivo PDF
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/​418-4.pdf · Arquivo PDF
www.ufpel.edu.br/fae/caduc/downloads/n28/​artigo07.pdf · Arquivo PDF
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/​418-4.pdf · Arquivo PDF
www.galvaofilho.net

Minhas anotações sobre inclusão



Incluir os excluídos não deixando de lado a qualidade do ensino/aprendizagem.
Sobre a Política Nacional de Educação Inclusiva devemos ressaltar que nada mais é  do que um documento que é pautado nos direitos de todos os alunos que se envolvem na questão do ensino/aprendizagem, independente de sua diferença poder estudar junto com os demais, aprendendo a seu tempo sem ser discriminado ou constrangido.
O fracasso escolar e a desistência percebida  em muitos casos tem seu motivo pautado na  discriminação que acontece não só no que se refere a  cor ou nível social a que pertencem. Historicamente falando sobre o atendimento às pessoas com deficiência vale ressaltar que começou na época do Império, com  a criação do Imperial Instituto dos Meninos Cegos (1854), atual Instituto Benjamin Constant, em 1857 o Instituto de Surdos Mudos e hoje conhecido como Instituto Nacional da Educação dos Surdos – INES do Rio de Janeiro. Já no século XX é fundado o Instituto Pestalozzi que é especializado no atendimento às pessoas com deficiência mental. E em 1954 é fundada a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) que hoje corre o risco de ser extinta, vale lembrar que em 1954 foi criado o atendimento educacional especializado para pessoas com superdotação na Sociedade Pestalozzi por Helena Antipoff.
A CF/1988 tem como objetivos fundamentais “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. Reforço também identificado nos artigos 205, 206 a 208.
Muitos pais em respeito a lei 8069/90 fazem  cumprir a lei matriculando seus filhos em escolas regulares, cumprem o artigo 55, mas o que hoje é visto como entrave é a discriminação presente na própria sociedade quanto a aceitação dos diferentes em suas especificidades.
Este é o maior desafio educacional previsto pelo PNE no que se refere a construção de uma  escola inclusiva que garanta o atendimento a  diversidade humana e, poderíamos complementar com a  aceitação dos alunos que já vem de casa com uma formação familiar discriminadora e  defasada em relação a esse fato.
Trabalho em escola de ensino regular onde não existe déficit na questão de matrículas, o que vejo que dificulta o trabalho é a falta de formação específica para atender o público seleto que  requer um trabalho diferenciado com a turma, que as vezes tem um número de alunos elevado em sala e professores  com pouca formação, motivos esses que muitas vezes dificultam o trabalho de qualidade. Quando estudamos a referida temática percebemos que existem muitas leis, artigos e resoluções que nem sempre são cumpridas em sua integra.
Quando o professor Claudio Roberto Baptista faz a relação entre as pesquisas realizadas pela UFRG que fazem a reflexão da relação pedagógica, inovações educacionais, políticas públicas e atendimentos educacionais é pontuado os avanços considerados importantes para nosso país e também para os outros países, tudo é pautado por cooperação e frequentes diálogos. Falta também da organização curricular, onde são analisadas as avaliações e os planejamentos, sendo necessário então maior apoio aos docentes e aos discentes, coisa que não vemos acontecer na prática.
A educação inclusiva está caminhando a passos lentos, muitos não sabem ainda o que é, como fazer, como atuar, escolas ainda veem essa educação como uma simples aula de reforço, as escolas ainda não adequaram seus currículos para a questão da inclusão e acessibilidade. A educação tradicional é comparada aos edifícios com seus alicerces rijos e fundamentados, estáticos, sem possibilidades de alteração/adequação, já a inclusão está solta, sem rumos, sem estruturas definidas no que tange à suas práticas pedagógicas, tentando se estruturar em fundamentos que surtam efeitos significativos, está como uma tenda sensível, frágil, que pode ser montada aqui ou ali, retirada pelos estados e municípios que geralmente não apoiam financeiramente, nem tecnicamente, nem investem na qualificação de todos os seus profissionais para atuar nesse processo, são poucos os profissionais habilitados em Libras ou outros transtornos existentes no âmbito das salas de aula.